BODAS

Dia 16 de último foi meu aniversário, essa é uma data que curto muito, curto tanto que até comemoro três vezes.

Um dia, numa instituição onde trabalhei, durante o café, percebi uma das amigas cabisbaixa ensimesmando, perguntei o passava pela sua mente naquele momento, então ela me respondeu que estava fazendo aniversário e que em sua casa ninguém havia se lembrado, e por isso estava muito magoada. Segundo ela mesma, não entendia como suas amigas sempre eram lembradas com flores e as jóias mais delicadas. Foi então que coloquei à ela, minhas idéias consoladoras e antidepressivas, falei que me nego ficar triste nesse dia e que cada família é de um jeito. No meu caso quando ninguém se lembra, e se estão todos em casa, eu já saio dizendo "Sabe que dia é Hoje?", se não se lembram eu falo.

Mas nesse ano foi muito interessante, acordei cedo, fui para o hospital onde trabalho, injuriada porque era segunda feira, encontrei uma série de problemas burocráticos por resolver, um monte de papel para assinar enfim, nem me lembrei do aniversário, foi quando a Tereza chegou sorridente com um "Feliz Aniversário!!!", aí eu disse obrigada, será que estou num inferno astral? parece que está tudo atrapalhado. Não deixei que esse pensamento tomasse conta do meu pensamento, fui rápido à confeitaria comprei um bolo, salgado, refrigerante, juntei algumas colegas, na cozinha da unidade e festejamos. Após o trabalho voltei pra casa, recebi vários telefonemas, entre eles o da Soraya, meu filho Felype me deu um beijo, Manoel me trouxe flores, detalhe eu nem precisei lembrar. Enfim tudo isso levantou meu astral.

Na verdade a história é a seguinte: nasci no dia 16, fui registrada no dia 18, como se não bastasse me casei no dia 21 de Fevereiro de 1976. Hoje Manoel e eu estamos comemorando trinta e três anos de casados, posso dizer até que, de Feliz União, só que hoje ele se esqueceu, para cutucar eu disse " Que dia é hoje?". Ele sorrindo falou "eu não esqueci", foi até o carro pegou uma sacolinha de grife e me entregou, dentro havia uma RAPADURA ( ele ganhou de um amigo que veio do Ceará), dei uma tremenda gargalhada, esse é o meu Manoel !!!

AMIGOS NOS REVIGORAM

Como é bom ter amigos e conviver com eles, ainda que por um curto momento. Nos sentimos como crianças em férias, é uma sensação de retorno a juventude, reacende em nós toda a alegria e satisfação em viver intensamente. Já não mostramos externamente aquele vigor, contudo nos renova a alma saber que estão próximos.
No último fim de semana eu e Manoel fizemos um cruzeiro pela costa nordestina, foi maravilhoso principalmente pela companhia. Há anos fazemos parte de um grupo, que desde muito jovem nos reunimos para eventos, viagens, velórios, festas e enfim "Amigos para sempre" , nos denominamos Arapuka´s, isso porque nem sempre o passeio é aquilo que esperamos, contudo só pelo fato de estarmos juntos se torna muito agradável.

HOMENAGEM

Meu marido e eu temos perfis completamente diferentes, acho que até por isso nos completamos. Manoel é uma daquelas figuras pitorescas que dentro fora do contexto se faz sempre presente por sua espirituosidade, alegre, descontraido acaba sendo querido por todo mundo.

Todos os anos a Banda White Day com a Bateria da Escola de Samba Padre Paulo, nas semanas que antecedem o carnaval, homenageiam um morador antigo do bairro com um boneco, e os foliões o seguem no cordão. Dessa vez o homenageado foi Manoel, bem merecido, só não pensei que o que eu achava ser um "mico", eu iria curtir tanto, até saí no caminhão e tudo, o mais legal foi ver lá os amigos do Arapuka´s, ele ficou muito emocionado. Vejam o slide.

Hoje resolvi que vou timidamente começar escrever no meu Blog, não sei direito como começar, mas estou começando.

Fiquei muito feliz, pois se casou a Érika com Osmany, ela é filha de uma grande amiga, uma daquelas "até de baixo d´agua", que a gente considera irmã mesmo e, por isso seus filhos são como se fossem meus sobrinhos, aliás a Monika é minha afilhada. Mas, voltando então ao almoço do casamento, foi tudo muito bom, rever os amigos, relembrar viagens, passeios, "micos" e dar boas gargalhadas. Além de Paulo e Rose, que são meus compadres e pais da noiva, estavam lá o Assef (sem a Nilva), Zé Roberto e Jô, Mané e Sandra, Vera ( sem o Edilson), Lúcia e Mário, Fátima e Léo ( seu filho), Marila e William, Elcy e Joel, que são todos nossos amigos inseparáveis na alegria e na tristeza, meu marido, o Manoel, e meu filho Danilo também foram. Foi com muita satisfação que reencontrei Vanda e Níveo, e a família da noiva, Rosa, Monika, Bruno, Cido, Neuza pelos quais tenho muito carinho, e a muito tempo eu não via. Enfim, foi uma tarde bastante agradável . Paulo, Monika, Osmany, Erika, Rose e Bruno