UMA ESSÊNCIA

Refletindo, percebi que ao conhecermos uma pessoa, vamos nos afeiçoando a ela, de maneira que com o decorrer do tempo passamos a ter um olhar crítico sobre ela e consequentemente ela sobre nós, porém devemos seguir observando, aí nos comparamos a ela... Nesse momento com o mesmo olhar, fazemos uma introspecção... E com muita auto crítica sentimos que pequenas falhas nas atitudes, são inerentes da condição do sermos humanos... nos perdoamos mutuamente.
E seguimos numa busca antropológica para entender os vínculos, e nesse vai e vem entre indignação e simpatia, vamos amadurecendo o conhecimento ou pelo menos a compreensão, o que nos torna mais complacentes, e então, aceitamos uns aos outros. Conforme o tempo passa percebemos que queremos estar juntos, mesmo que por curto espaço de tempo. Trocar idéias, lembrar fatos engraçados ou os menos engraçados, contar piadas, "fofocar" (nada muito sério), enfim vamos sentindo falta, afetiva e efetivamente,

daqueles que se tornarão nossos mais estimados amigos...

...A amizade é como um canteiro, no qual após retirarmos algumas ervas que inibem seu crescimento e adubando a terra, algumas flores embora tenras são arrancadas antes do tempo, outras caem ou sucumbem, porém colhemos ainda, algumas das flores, cuja essência comparo aos nossos mais queridos e fiéis amigos, sem nunca nos esquecermos daquelas flores, que um dia adornaram nosso jardim.